O mês de julho é conhecido como “Julho Verde”, dedicado à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Nesse contexto, o Hospital Amaral Carvalho desempenha um papel fundamental no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo tratamento especializado e programas de apoio.
O câncer de cabeça e pescoço abrange tumores que se desenvolvem em várias regiões, como boca, língua, garganta, laringe, seios paranasais, entre outros. É uma doença complexa que pode afetar a fala, a deglutição, a respiração e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, quando detectado precocemente, o tratamento tem maiores chances de sucesso e recuperação.
“A campanha visa alertar a população para a doença, que se descoberta no início, pode acarretar tratamentos menos invasivos e preservar a qualidade de vida dos pacientes”, explica a médica Martina Iavarone, otorrinolaringologista e cirurgiã de cabeça e pescoço do Hospital Amaral Carvalho.
Ainda segundo a médica, os principais sintomas são dificuldade pra deglutir, dor, rouquidão por mais de três semanas e aftas que não cicatrizam. Em muitos casos, a biopsia é necessária para o fechamento do diagnóstico.
Dados do Registro Hospital de Câncer (RHC) do Hospital Amaral Carvalho mostram que são registrados em média por ano cerca de 500 casos de câncer de cabeça e pescoço na Instituição. Desses, grande parte em homens, que correspondem a 67,9% do total de pacientes. O maior número de casos é na faixa etária de 60 a 64 anos.
O Hospital Amaral Carvalho é referência no tratamento do câncer no Brasil e possui uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais de saúde. O hospital oferece atendimento gratuito aos pacientes do SUS, garantindo que todos tenham acesso à assistência médica de qualidade.
Além disso, o hospital também oferece suporte psicológico e assistência social aos pacientes e seus familiares, entendendo que o enfrentamento do câncer é um desafio que vai além do tratamento médico. O hospital possui o programa Faces, que através de impressoras 3D fornece gratuitamente próteses faciais aos pacientes mutilados, reintegrando-os plenamente à sociedade.
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